Redes Sociais e Infidelidade

por | abr 26, 2023 | Obi News | 0 Comentários

Será que uma coisa tem a ver com a outra? Provavelmente não, mas foi só pra chamar a atenção pro título e fazer você ler (pelo mneos) até aqui.

Agora pode seguir lendo a reunião das News mais interessantes da semana (segundo eu mesmo 😉) pra ficar informado e por dentro das Hypes!

O Twitter (não) vai morrer?

Mesmo sendo considerada a rede social mais tóxica e que seu novo dono pareça fazer de tudo pra piorar as coisas, a rede do passarinho segue no centro das atenções. Por quê?

Desde que comprou o Twitter por 44 bilhões de dólares, de tempos em tempos Elon Musk toma uma decisão polêmica que faz com que se especule sobre o fim dessa rede social. Compra de selos verificados, novas métricas, demissão de funcionários que o criticaram, banimento de jornalistas… já rolou de tudo.

Perigo Tóxico: Mesmo assim, não dá pra colocar todos os problemas nas costas do novo dono.

A rede já foi considerada a mais tóxica por vários motivos: problematização excessiva, o direito que todo mundo sente ter de criticar/linchar o outro, discurso de ódio rolando solto, cyberbullying, polarização que aumenta a cada reply, bots, fake news…

Fechados com o Twitter: Por essas e outras, tem muita gente deixando suas contas privadas ou saindo de vez da rede social em nome da saúde mental. Mas, ao mesmo tempo, há uma galera que não larga a plataforma do passarinho azul por nada – e garante que ela é a melhor. O que explica isso?

Em parte, tem a ver com esse gostinho humano pelo mórbido. Dos gladiadores da Roma Antiga ao impulso por passar devagar pra ver um acidente na estrada, temos uma quedinha pela violência e por ver o circo pegar fogo. Além disso, a rede é uma porta aberta pra extravasar frustrações e agressividade de forma anônima ou não, sem que isso traga maiores consequências, salvo raras exceções.

“O Twitter explora o desejo humano de apresentar diferentes versões de nós mesmos, observar o que as outras pessoas pensam delas e revisar nossas identidades de acordo com esse feedback”

Chris Bail, professor de sociologia da Duke University, para o The New York Times

Além disso, é uma das redes menos controladoras, se tornando um espaço importante tanto pra movimentos como Me Too e Black Lives Matter, como para a ultra direita e bandos antidemocráticos.

E agora, será que veremos o Twitter da forma como ele é atualmente, por mais quanto tempo?


2/3 dos brasileiros não são fiéis a marcas

Dorme com uma, acorda com outra. Uma pesquisa recente mostrou que mais de 1/3 dos brasileiros não é leal a marcas que consome.

  • Para esse percentual, a principal razão para incluir um produto no carrinho de compras é simples: uma boa oferta de preços.

conexão das marcas com valores pessoais foi o segundo fator mais citado, mas por apenas 21% dos entrevistados. Ainda assim, 88% concorda que algumas marcas conseguem se conectar melhor com os consumidores do que outras.

Mas se você está quebrando a cabeça para pensar nessa tal “sinergia”, ela é mais simples do que parece: para 65% dos brasileiros, a forma mais eficaz de iniciar uma conexão é por descontos e benefícios.

Além disso, a sustentabilidade foi apontada por 43% como diferencial de propósito. Já valores como diversidade e igualdade foram considerados relevantes por quase 40% dos entrevistados.

Nichando: Quando falamos da gen Z — formada por nascidos a partir de 1995 — a infidelidade a marcas chega a 65%. É chifre atrás de chifre. risos.


Brasil é o 2º país com maior tempo de tela

Haja feed pra rolar. Os brasileiros passam, em média, 9 horas por dia usando um computador ou celular. Isso nos torna o 2º país que mais gasta tempo exposto a telas — atrás apenas da África do Sul.

  • Isso significa que passamos mais da metade das horas em que estamos acordados fixados nos aparelhos eletrônicos.

A pesquisa também mostrou que, de 2019 a 2021, o uso de smartphones cresceu 45% no Brasil, inclusive para assistir séries e filmes: 64% das pessoas que têm um celular assinam algum serviço de streaming.

Mas as redes sociais continuam dominando. Das 9 horas em que os brasileiros estão conectados, 4 são destinadas a navegar em plataformas como Instagram, Facebook e TikTok.

Quando o assunto são os games, ocupamos a 7ª posição, com uma média de 1 hora por dia conectados a jogos online. Nesse quesito, estamos atrás de países como México e Estados Unidos.

 Na outra ponta, mesmo vivendo em um país altamente tecnológico, os japoneses são os que passam menos tempo expostos a telas, gastando somente 3 horas e 45 minutos em frente a um celular ou um computador.