Obi News – Olá Mundo

por | abr 11, 2023 | Obi News | 0 Comentários

Nasceu a Obi News – a newsletter da Obi – feita para Obiers! Uma curadoria de notícias, artigos, posts e assuntos que, esse que vos escreve, acha legal, importante e digno de ser discutido…

Para se descadastrar dessa newsletter é fácil: basta pressionar meia lua pra baixo, beber um chá de hibísco com canela, tirar uma selfie com um pinguim anão de Galápagos e enviar para o e-mail do Tio Zuckerberg que automaticamente você será descadastrado 😉


Uma marca é uma igreja!

[Trecho do texto de Nizan Guanaes]

Eu sempre digo e repito que uma marca é uma igreja.

Ela precisa ter claros os seus dez mandamentos. Por exemplo: amai o teu próximo (slogan), honrarás pai e mãe (legado), não roubarás (compliance). A cultura da empresa, que são suas crenças, deve estar clara de tal forma que os colaboradores possam dizer: tenho fé.

Jesus criou uma startup com 12 seguidores. Era o rei da narrativa e do “storytelling”. Falava para o seu público em parábolas e com conexão absoluta com a vida deles. Tinha também seu manifesto, o Sermão da Montanha, como é habitual nas marcas modernas.

Na Apple, Steve Jobs tinha o genial slogan “Think different”. Na Nike, Phil Knight tinha o “Just do it”.

Jesus tem o slogan mais conhecido de todos: “Amai o teu próximo. E tem sua marca: a cruz.

Toda marca é uma igreja, e você só constrói uma igreja se tiver um demônio. Para a Apple, o demônio era a mesmice da Microsoft e das empresas de computação clássicas com seus aparelhos tristes e feios. Na Nike, o demônio é a vida sedentária, os maratonistas de sofá sem adrenalina.

Quando você tem uma igreja, seus clientes são fiéis. Eu sou fiel à Apple, à Volvo. Essas marcas têm a minha cara e a minha alma. Têm proposta de valore de valores. A Volvo tem uma proposta de valor clara: segurança. Mas tem valores também: é sustentável, tem design bonito e discreto. 

Marcas assim não têm preço. Você é cativo, consome religiosamente e não pensa em trocar.


O fim da era de ouro das redes sociais?

Post do @thesummerhunter

Os jovens entre 19 e 25 anos de idade estão começando a dar as costas para as grandes plataformas de mídias sociais. O que vem pela frente?

Um relatório publicado esta semana pelo Dazed Studio indica que estamos em um turning point: as redes sociais estão em declínio. Em grande parte, isso se deve a uma insatisfação geral dos mais jovens com as plataformas operadas pelas grandes empresas de tecnologia e uma mudança de prioridades.

👀 Olhar Crítico. Apesar do aumento do tempo de tela, pessoas entre 19 e 25 anos de idade representam a única faixa etária que tem reduzido o uso dos aplicativos de mídia social. O relatório atribui essa tendência a, entre outras coisas, uma postura mais crítica sobre como as grandes plataformas estão explorando os dados de seus usuários.

🎯 Outras Influências. A polarização e a instabilidade política; os questionamentos sobre a integridade e a solidez das grandes empresas de tecnologia e o impacto de tanto scroll na saúde mental também pesam nessa balança. Num cenário pós-pandêmico, os jovens estão priorizando o bem-estar pessoal e conexões reais e íntimas.

🤳🏼 Down no High Society. Um dos ícones principais da era de ouro das redes sociais está em decadência: segundo uma pesquisa da Trustpilot, dois terços dos consumidores dizem que o seu nível de confiança nos influencers é baixo. O abandono do velho modelo vem aliado a uma maior busca por autenticidade.

👎🏼 Não Vem Que Não Tem. Para uma parte dos jovens, a falta de confiança vai além dos influencers e se estende a toda forma de publicidade relacionada com as redes sociais.

“Com essa crescente desconfiança contra os criadores, provavelmente veremos uma mudança em direção a plataformas nas quais você não é obrigado a ser o rosto do seu conteúdo, mas isso parece improvável no TikTok no momento.”

Hatti Rex, líder de mídias sociais na Dazed

O futuro da interação na Internet aponta ao retorno do poder às pessoas por meio de aplicativos descentralizados e o controle sobre quem pode acessar ou lucrar com dados pessoais. Em alta, as redes menores e nichadas se apresentam como alternativas mais íntimas, desenvolvendo confiança por meio do acesso direto a pessoas reais.

“A Geração Z está buscando um envolvimento mais lento e consciente com as informações. O conteúdo mais longo e de alta qualidade com o qual vale a pena gastar tempo está ganhando espaço com esse grupo, aumentando a popularidade de formatos como blogs e ensaios em vídeo. Até as plataformas de formato curto já estão expandindo as funcionalidades para acomodar conteúdo de formato mais longo”.

The Future of Social Media (Dazed Studio)

E aí, sua relação com as mídias sociais está mudando??

Post em sua versão original aqui: https://www.instagram.com/p/CqP7VBFJHVF/?igshid=YmMyMTA2M2Y%3D


Dica de Série: Pepsi, cadê meu avião?

A campanha de marketing que fez a Pepsi brigar na justiça com dois jovens que conseguiram juntar pontos necessários para ganhar um caça de guerra avaliado em 23 milhões de dólares!

A Netflix traz um recente documentário contando (e mostrando detalhes) dessa história que parece bem maluca mas é real.

Dois jovens levaram a sério demais uma campanha de marketing veículada em 1996 onde pontos poderiam ser acumulados e trocados por vários objetos da marca.

O que a Pepsi não contava é que o caça Harrier, presente no comercial de divulgação da campanha, seria o prêmio mais polêmico – e possível de conquistar – do portfólio de “brindes”.

Essa brincadeira foi parar na justiça e rendeu meses de julgamento, toda a história e o desfecho do acontecido pode ser visto no documentário Pepsi, cadê meu avião? O documentário é, no mínimo, divertido e mostra como tem sempre alguém disposto a “comprar” as ideias mais malucas.

O que você acha, a Pepsi teve mesmo que cumprir com o que estava na campanha e desembolçar U$23 milhões em um jato de caça?


Dessa vez é só, essa foi a primeira de muitas edições da Obi News, semana que vem tem mais!
Que a força esteja com você… (não, péra… essa frase de efeito já foi utilizada por alguém 🤔)